sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sobre a Felicidade e Amigos...







"Aos Amigos:

Sabe amigos, FELICIDADE não é uma sensação constante. Ela se encontra em 'horinhas de descuido', em momentos (in) oportunos...como quando estou com vocês!
A ausência de felicidade, apesar de momentaneamente dolorosa, não nos destrói por completo: só a valoriza em sua essência, em seu sentido!
Felicidade de ter o Sol, de ver a Lua, o Céu azul, abraçar uma árvore, ser beijado por uma borboleta, visitado por um beija-flor, ler um bom livro, ouvir uma boa música, comer chocolate (apesar das espinhas), ver um filme abraçadinho, rir de uma boa piada ou de alguma besteira que se soltou dos lábios de alguém, de estar com a pessoa amada, de beija-la...
A ausência da felicidade não deve jamais nos tirar a alegria, porque a alegria é dom permamente do espírito humano, enquanto que IN-felicidade é apenas uma questão de prefixo.
Abraços a Todos e Obrigado pelos momentos de Felicidade!!!!"

Gustavo Leão

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O LUTO

Perdoem-me a franqueza de comentário, mas acho o Luto tão racista... Porque a sua cor tem que ser preta???
Creio que seria tão mais fácil se o Luto fosse com uma cor mais viva, como o amarelo, ou o rosa, ou verde...Pelo menos mascararia um pouco o seu sentido, dessa forma 'quem sabe' doeria menos, não é? Mascarar a dor, como fazemos dentro de nós mesmos tantas vezes, sorrindo um poço de lágrimas...
Luto já é uma palavra doída, tanto quanto o Fim...O Fim dói, o Adeus também dói!
Sabe...não gosto dessas palavras, não gosto do Adeus, pois é um 'tchau' sem reencontros.
Não gosto também do Fim, pois o Fim é o início das lacunas.
Lacunas...Taí outra coisa terrível!
O término! o fim é doloroso por si só, também pela morte de sonhos e mais ainda pela certeza das lacunas...Lacunas no celular, nas manhãs ao acordar, nos finais de semana...
Lacunas de carinhos, de conversas, de companheirismos, de sonhos...de risos...de 'brigas'...de sexo...
Até que os dedos se 'desapeguem' da memória, os digitos daquele número de celular, haverá luto!
Até que os Finais de Semana encontrem outro sentido, haverá luto!
Até que as manhãs e as madrugadas tenham números para realizar chamadas, haverá luto!
Até que me acostume com a ausência de conversas, risos, charmes, cumplicidades, haverá luto!
Até que eu volte a acreditar, haverá Luto!


Luto é dolorido...Deveria ser colorido...

Mas muita coisa não se esquecerá, até pela urgência em se esquecer delas. A ansiedade em chegar, a dor em partir, a delícia de fazer compras, de cozinhar, de sair...de ver um por-do-sol (que nao foi visto), de pegar na mão durante um filme no cinema, de ser acordado de um pesadelo, de receber elogios, de ser 'assediado', de receber arrepio nas costas e carinho nas orelhas, de conversar sobre medo, sociedade, romantismo, pos-modernidade e outras tantas coisas. Sobre esperar nascer botoes de rosas, de levar rosas, de fazer surpresas, poesias, de enfrentar os perigos da estrada...Muita coisa não se esquecerá, vou tentar guardar num canto bem escuro do meu quarto, até que decida limpá-lo novamente de todo medo, de todo trauma, de toda magoa, de toda desilusão! Sei que mesmo me achando forte o suficiente, o 'baque' será inevitável.

Até que aprenda de novo a ser eu mesmo!

Perdão com toda minha sinceridade, Obrigado com toda minha cumplicidade, Adeus com toda minha saudade!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Adeus


Uma tristeza me sucumbiu a alma
Ao sentir que teu amor não era inteiro
Por pensar que era forte e verdadeiro
Te engoli vorazmente, sem calma
Amor traiçoeiro...

Sonhei tanto com nosso futuro
Desejei muitíssimo te dar a felicidade
Mas em você (creio eu) não havia verdade
Não há amor em um coração duro
Que Fatalidade...

Amas outro alguém além de mim
Com o qual não posso combater
Porque o cavalheiro ama você
E eu perderia sempre no fim
Enfim...

Tantos outros nas tuas mãos passaram
Como eu, cheios do fruto da esperança
Decerto sonhavam te pôr uma aliança
Chegaram, amaram... ‘passaram’
Pesaram na Balança...

Agora chegou a minha vez...Sim, Eu!
Notório teu desejo pelo cavalheiro
Serei agora o teu amor derradeiro
Dir-te-ei o quanto que me doeu
Dar-te-ei o meu Adeus...
Adeus!


                                                               (Gustavo Leão)