segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Crônica de "Três Rosas"

Quase o coração saiu da boca quando viu aquela música insinuando saudade...Realmente ele estava sentindo saudade, mas de quem seria? Seria dele?
Já fazia quase cinco dias que não se encontravam e não trocavam as viciantes carícias. Sentia uma inexplicável falta daquele abraço, daqueles olhos, daquele sorriso...e das mil e umas loucuras que lhe saíam pela boca e faziam-os afogarem-se em risos. O amado afastara-se...E o amante esperava, com dores de parto, seu retorno. E logo naquele domingo tedioso, pareceu-lhe que chegou a hora...
Afinal de contas, para quem foi aquela musica? Naqueles dois meses, escutava por vezes a dizer-lhe o fascínio e encanto que os olhos lhe exerciam. A saudade latejava pinicando-lhe o coração tantas quantas vezes fosse necessário para mostrar-lhe que era forte o suficiente para suportar a distância. Naquele mesmo dia à tarde, quando o viu de relance, quase que involuntariamente saltou do carro em movimento apenas para abraçá-lo e perguntar-lhe de sua Paz...mas não o fez, não soube explicar o porquê a si mesmo.
Passou o dia todo invocando-lhe a presença em pensamentos, em sentimentos...chorou inclusive (quanta saudade)...
Desejou insinuar-se, matar-lhe a curiosidade, antes que ela o fizesse primeiro...Receou estar descumprindo acordos, ultrapassando limites...Decidiu mandar tudo para o inferno e o fez!

Amante: "Linda letra...foi para mim?" ('Ai meu Deus, quanto convencimento. Estraguei tudo' - Pensou)

(Para sua surpresa, o príncipe respondeu-lhe)


Amado: "Fica a dica..." ('????...Poxa...E agora?')
Amante: "Foi ou não foi?" ('Vou receber uma queimada...')
Amado: "Vou te responder te mandando outra pergunta: Você se encontrou em minha publicação? ('Fudeu...não foi...Ele está enrolando muito...')
Amante: "Sim, mas a incerteza me tirou..."('Ótima jogada, parceiro!')
Amado: "Vou deixar na dúvida..." ('Vou lá bater nele...Não seria má idéia...rs')
Amante: "Ah é? Ah é?" ('Ai que resposta idiota a minha...Não poderia ter falado algo mais inteligente? Aff')
Amado: "Hum rum (¬ ¬ ) nos poemas que você escreveu e que vi que de alguma forma foram direcionados a mim, eu percebia...Fica a dica" ('... =O   =O  =O  =O...')

Foi um impulso, ele poderia jurar que não queria mais pensar em nada...decidiu deixar-se levar pelo que tanto desejava...Tomou banho (Precisava correr antes que desistisse daquela loucura...Já fazia tanto tempo...), vestiu uma roupa qualquer ("Vou ser bem rápido, nem vou descer do carro...") Desceu ao jardim e no escuro procurou pela sua roseira, tentou arrancar com a mão e o liquido quente escorreu-lhe os dedos....Decidiu cortar com uma tesoura...Três rosas vermelhas ("Três para dar SORTE"), entrou no carro e partiu em direção ao seu sonho...

Na pista, acelerava o carro (...ou o coração?)...Não sabia como ia fazer, mas sabia o que queria fazer...Ainda sem entender a velocidade das coisas...em dois meses tantos elos foram criados, tanto afeto...impressionante. Sabia que tinha algo diferente naquilo...Sabia que tinha, sem saber o que de fato era...

Chegou!

Naquela escuridão, sentiu-se tal qual um criminoso (Afinal de contas, nem a polícia passaria desapercebida com aquela cena noturna...). Sua vontade era de ligar, gritar seus sentimentos, colocar-se ao avesso, fazer serenata...Sabia que não podia fazê-lo, não ainda. O cadeado era pequeno demais, cortou-se inúmeras vezes e optou por trancá-lo com uma das rosas. Sabia que depois daquilo estaria trancando a si próprio em coisas que só ele saberia compreender...Afinal, já faziam três anos que prometera...Enfim.
jogou as outras rosas no chão da casa ("Preciso correr...Demorei demais")

Arrancou o carro. Queria sumir dali o mais rápido possível. Antes que perdesse o resto de controle que tinha...("E se os pássaros comerem? E o vento? E se alguém roubasse-as dele?"). Ligou!

Amante: "Desculpa...Sabia que Papai Noel visita casas antes do dia 24?" ("Meu Deus, que viadagem...Essa foi *%$@)
Amado: "Não entendi...(risos)"
Amante: "Ele deixou algo na sua porta. beijos"
Amado: "Volte agora aqui para casa!"

Ele retornou....estava prestes a ter um infarto, mas precisava do coração saudável ainda por muito tempo ("ou nao?")...
Ele apareceu na porta da casa...("Vou morrer aqui...Me ferrei!)
Vinha na escuridão...das sombras. Ele conhecia aquele jeito de andar marrento, perdido e firme do Amado...Trancou-se-lhe o corpo. Só assim não sairia correndo, nem saltaria pela janela, como naquela mesma tarde.
Se aproximou do carro...A rua estava tão escura, mas parecia tão iluminada...

(...)

Ele voltou chorando para casa...
Estava Feliz!

domingo, 11 de dezembro de 2011

DESEJO X AMOR



"Desejo e Amor. Irmãos. Por vezes gêmeos; nunca, porém, gêmeos idênticos (univitelinos).

Desejo é vontade de consumir. Absorver, devorar, ingerir e diferir - aniquilar. O desejo não precisa ser instigado por nada mais do que a presença da alteridade. Essa presença é desde sempre uma afronta e uma humilhação. O desejo é o ímpeto de vingar a afronta e evitar a humilhação. É uma compulsão a preencher a lacuna que separa da alteridade, na medida em que esta acena e repele, em que seduz com a promessa do inexplorado e irrita por sua obstinada e evasiva diferença. O desejo é um impulso que incita a despir a alteridade dessa diferença; portanto a desempoderá-la [dissempower]. Provar, explorar, tornar familiar e domesticar. Disso a alteridade emergiria com o ferrão da tentação arrancado e partido - quer dizer, se sobrevivesse ao tratamento. mas são grandes as chances de que, nesse processo, suas sobras indigestas caiam do reino dos produtos de consumo para o dos refugos.

O amor, por outro lado, é a vontade de cuidar, e de preservar o objeto cuidado. um impulso centrífugo, ao contrário do centrípeto desejo. Um impulso de expandir-se, ir além, alcançar o que "está lá fora". ingerir, absorver e assimilar o sujeito no objeto, e não vice-versa, como no caso do desejo. Amar é contribuir para o mundo, cada contribuição sendo o traço vivo do eu que ama. No amor, o eu é, pedaço por pedaço, transplantado para o mundo. O eu que ama se expande doando-se ao objeto amado. Amar diz respeito a autossobrevivência através da alteridade. E assim o amor significa um estímulo a proteger, alimentar, abrigar; e também à carícia, ao afago e ao mimo, ou a - ciumentamente- guardar, cercar, encarcerar. Amar significa estar a serviço, colocar-se à disposição, aguardar a ordem. Mas também pode significar expropriar-se e assumir a responsabilidade. Domínio mediante renúncia, sacrifício resultando em exaltação. O amor é irmão xipófago da sede de poder - nenhum dos dois sobreviveria à separação.

Se o desejo quer consumir, o amor quer possuir. Enquanto a realização do desejo coincide com a aniquilação do seu objeto, o amor cresce com a aquisição deste e se realiza na sua durabilidade. Se o desejo se autodestrói, o amor se autoperpetua. [LINDO ISSO!]

Tal como o desejo, o amor é uma ameaça ao seu objeto. O desejo destrói seu objeto, destruindo a si mesmo nesse processo; a rede protetora carinhosamente tecida pelo amor em torno do seu objeto escraviza esse objeto. O amor aprisiona e coloca o detido sob custódia. Ele prende para proteger o prisioneiro.

Desejo e amor encontram-se em campos opostos. O amor é uma rede lançada sobre a eternidade, o desejo é um estratagema para livrar-se da faina de tecer redes. Fiéis a sua natureza, o amor se empenharia em perpetuar o desejo, enquanto este se esquivaria aos grilhões do amor."

Amor Líquido - Zygmunt Bauman

Amor, o sentimento mais gostoso, doloroso, simples de se sentir e complexo para se explicar. A necessidade humana de torná-lo fixo nos recônditos do coração, por vezes parece-se tal qual uma Utopia. sofrimentos e alegrias andam de mãos dadas. Aprendizados e Recuperações. Cicatrizes e Lições. Realização e Medo. Perdas e Ganhos. Mas...apesar de tudo, vale a pena amar! Vale a pena ver o mundo com cores mais vivas...E quem sabe, mais tarde, com cores fúnebres. Vale a pena sentir-se vivo!!!!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Beije-me com calma, Estrela de Corinto
Poe em meu peito, tua constelação
Enche-me de torpente Inquietação
Sê tu, meu farol, neste labirinto
Em que se encontra meu coração

Guia-me nas veredas dum destino
Que desejo, já desde menino
Viver com intensidade demasiada
Que seja nosso afeto pra sempre divino
Seremos, os dois, como peregrinos
Até que se aproxime a Alvorada

Explodindo em gozo todo nosso sentimento
Será-nos eterno o presente e o futuro
Farei de meu corpo, teu amor mais puro
Tu, estrela Cadente; eu, teu firmamento!

                                       Gustavo Leão

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Deus sabe o quanto eu estou desejando pegar meu carro nesse instante, sair de minha casa nesse horario só para te encontrar agora e te dar o abraço que vc tanto precisa e dizer que tudo ficará bem. que estou com você, do seu lado; não vou te deixar sozinho, nem deixarei nada de ruim se aproximar ou te fazer mal! Deus sabe como quero colocar você no meu colo, dar um beijo sincero e anestesiar todas suas dores, magoas e angustias.
<3
Me ligue, que meu amor para você é Delivery!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Prazeres

Acaso desejas que seja teu, todo meu amor?
Lança teu desejo sobre meu corpo adormecido
No escuro, sozinhos, em que estamos escondidos
Serás o meu pecado e serei teu confessor

Arrepia-me os poros, a tua língua serena
Desvendando-me o relevo às minhas costas
Rasgarei, em dentes, tuas vestes descompostas
Experimentarei o sabor da tua pele morena

Prepara-te os pensamentos, iniciemos a festa
Sussurre-me tua necessidade em meus ouvidos
A floresta há de encher-se com teus gemidos
Enquanto rompemos o elástico das pernas

E quando os corpos não mais suportarem o atrito
Entrelaçados, suados, colados, explodirem unidos
Relaxadamente, sobrepostos, felizes e doloridos
Verei teus olhos: dos prazeres o mais bonito!

Gustavo Leão

Aos Falsos Amigos

Fure-me os olhos, furo-te a testa
Cuspo na tua boca o veneno que me resta
Faça-me intrigas, fazer-te-ei ameaças
Amaldiçoo teu nome te calo com mordaças!

Nao te digo que mereces a morte
Tampouco um rápido sofrimento
Antes seja o teu duradouro e lento
Rompendo-te a alma em recorte

Compro-te vela, caixão e jazigo
E festejo logo a tua derrota
Pois minha alma é sempre devota
Da morte aos falsos amigos!

Gustavo Leão

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Continuas a andar, alma tão perdida
Triste o desespero dos teus caminhos
Nasceste nu e morrerás sozinho?
De que, então, te servirás a vida?

O céu nublado que prepara teu destino
Inútil por si só de queixumes infindáveis
De amores e dores tão somente intragáveis
Poluem a carne e o teu coração cristalino

À noite enchendo de lágrimas o teu leito
Põe-te o desespero a desistir da felicidade
Complacente com a mentira da verdade
Esfaqueia, amargurado, o próprio peito

E por desacreditar de toda boa sorte
Eis aí o caminho que menos almejava:
A alma que, preocupado, amparava
Agora mais sofrida e amedrontada
Repousa no vale da sombra da Morte
Que Sorte...

Gustavo Leão

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ansiedade

Perdoa-me o costume, precioso cavalheiro
A ansiedade que possui-me os sentidos
Meu desejos abarrotados de pedidos
Torna este amor como se fosse o derradeiro

Arquiteta-nos um futuro, sem a tua permissão
Acende velas, faz jantares e surpresas
Deixam-me dispersas todas minhas defesas
Apenas pelo anseio de possuir teu coração

E por parecer decerto um tanto exitante
Meu coração desiste da coragem que o compete
Mergulhando em mim a angustia que me desce
Mantenho-me dolorosamente distante

Mas quando novamente cantar o teu rouxinol
E esqueceres de todo o tanto que já sofreu
Veremos ,diariamente, o nosso por-do-sol
Trazer-te-ei todo dia entregas de rosas
Tendo, em cada pétala, um beijo meu

                                                (Gustavo Leão)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Metade

Temo um tanto por ti, amado homem
Que firas mais ainda o coração
a tua vida sofrida e de escravidão
É a podridão que os egoistas comem
Tua sofreguidão...

Parece-me teu fardo pesado em demasia
Contrario à bondade que tua alma merece
Faz-me implorar a Deus de noite, em prece
A livrá-lo de tal infortúnio algum dia
E que venha a alegria

Escrever-te-ei portanto poesias e canções
Do meu amor faço-te uma mensagem
Tento encher-te de coragem
A que quebres os teus Grilhões
Receba a Liberdade

Quando livre estiver a tua alma
E cessar tua tempestade
Viverás então de verdade
E poderás amar com calma
Serás minha metade

                                (Gustavo Leão)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

...

Bom moço, saibas que meu coração é fraco
Tomando por parte todo amor que lhe faz guardado
Aguardando, do destino, o fim deste ensaio
E o início da nossa história de amor sagrado

Comtempla dos astros, nossa luta por razões
A platéia ansiosa pelo desfecho desta história
 Que em livros registraram semelhante memória
A felicidade em tantos milhares de corações

Pois quero mais eu um bocado de paixão
Jogarei , logo, todo meu futuro ao vento
Aguardando, então, que se cumpra o tempo
Em que nossos corpos se encontrarão

E por desejar-te, faz teu querer necessário todos os dias
Agarro-me à esperança que assim tanto almejo
Explodindo-me em êxtase o corpo de desejo
Eternizo-te então, amado, num Relicário de poesias

E quando cumprir-se afinal nosso destino
E nosso amor coroar-se verdadeiro e soberano
Me porás a dormir com tuas melodias ao piano
E acordar-te-ei com declarações ao violino


E me declaro completo (e certo) que és minha peça faltante
Procurada se m mapas, tateando ao escuro tua face gentil
Nossos encontros sempre tão cheios de alegria
Confirmam, que seremos um dos melhores amantes
Que o universo já viu!


                                                                 Gustavo Leão

sábado, 13 de agosto de 2011

ENSAIO SOBRE O AMOR



Em Coríntios 13, Paulo diz:
"- Quem ama é paciente e bondoso;
- Quem ama não é grosseiro, nem egoísta, não fica irritado, nem guarda mágoas;
- Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso;
- Quem ama não se alegra com o erro, mas goza com a honestidade;
Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência"

Porque o amor, não é só entre um homem e uma mulher, mas entre todos os seres humanos e até mesmo para com os animais, os vegetais e tudo o mais que compõe o nosso planeta.
Quem ama fica feliz com a felicidade dos outros; Quem ama não é dono do outro, nem de ninguém. Até mesmo dos próprios filhos.
Não existe dificuldade que o amor não supere, nem porta fechada que o amor não abra, nem águas profundas que o amor não construa ponte; nem parede que o amor não derrube.

Às vezes uma companhia, uma palavra de carinho, um gesto afetuoso cura uma tristeza, uma depressão; abre uma janela num coração amargurado; Você lhe dá um sorriso, um 'bom dia', uma flor e ali, então, inicia-se a construção da ponte, a derrubada de um muro e uma passagem para o amor!
Vejam quão simples é a chegada do amor ao coração do ser humano. Não é necessário presentes caros, importados do exterior, para fazê-lo adentrar em nós. É como dito anteriormente: Um sorriso, um 'bom dia', uma flor, uma companhia, uma palavra de carinho... É facinho, facinho!
No dia 13 de julho deste ano (faz um mês hoje), algumas pessoas foram para uma praça em São Paulo, com cartazes nas mãos onde se lia "ABRAÇOS GRÁTIS". As pessoas passavam, olhavam meio desconfiadas, até que alguém se aproximou para ser abraçado e outros e outros foram chegando e disseram terem se sentido muito bem.
Quando abraçamos, nos tocamos, levamos vida aos nossos sentidos e reafirmamos a confiança nos nossos próprios sentimentos. É importante saber que, dados com amor, os abraços são necessários para o desenvolvimento afetivo e emocional, para manter-se sadio e para crescer como pessoa;

- O que nos dá o abraço com amor? (Porque existem aqueles abraços frios, sem carinho, sem afeto...Já apertaram a mão de alguém que apenas lhes toca de leve em pontas de dedos?) pois, o abraço com amor nos dá:

1 - PROTEÇÃO: O sentir-se protegido é importante para todos, mas o é mais para crianças e os mais velhos que frequentemente dependem do amor de quem os rodeia;
2 - SEGURANÇA: Todos necessitamos nos sentir seguros. Caso contrário, sem segurança, atuamos de forma ineficaz e as nossas relações interpessoais declinam...não progridem;
3 - CONFIANÇA: A confiança faz-nos avançar quando o medo se impõe ao nosso desejo de participar com entusiasmo, em algo da vida;
4 - FORÇA: Quando transferimos a nossa energia com um abraço, as nossas próprias forças aumentam. Experimente: SENTIMO-NOS REVIGORADOS!!!!
5 - SAÚDE: O contato físico e o abraço partilham uma energia vital, capaz de sarar ou aliviar enfermidades.

Um abraço faz e diz muitíssimo. Abraça teu amigo!!!! Não faz diferença quão difícil seja o problema. Mesmo quando não há esperanças O AMOR É SUFICIENTE PARA DISSOLVER TUDO ISSO! Se somente nos amassemos mais, seriamos mais felizes!

Seria o bastante: Nos amarmos mais!
...
Mantenha os que ama junto a você. Diga-lhes ao ouvido o muito que precisas deles, o quanto lhes quer bem. E trate-os bem! Aproveite para lhes dizer 'me perdoe', 'por favor', 'obrigado' e todas as palavras de amor que conheces! Demonstre aos seus amigos e seres queridos o quanto são importantes para você. Mostre-lhes o seu valor!

Tem uma música cantada por Renato Russo chamada "Monte Castelo", onde ele usou palavras do apóstolo Paulo e do poeta Luiz de Camões, que diz:
"Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria..."
Porque o ser humano precisa amar e se sentir amado. O amor preenche-nos qualquer vazio que por acaso abrigue sua alma. Traz segurança, felicidade e até mesmo o amor-próprio. Porque a pessoa que é amada também se valoriza. A auto-estima é algo vital! Segundo Pitágoras: "Respeita a ti mesmo e terás um caráter nobre"
O amor é o requinte dos sentimentos. Não o amor no sentido vulgar da palavra, mas este SOL INTERIOR que reúne e condensa em seu foco ascendente todas as aspirações, sonhos e alegrias! Feliz aquele que ama porque não conhece as angústias da alma, nem as angústias do corpo. Quem ama quase levita. vive em paz e a paz é aliada do amor!

Segundo Maomé: "se um homem tem pão nas duas mãos, deve trocar uma delas por flores de narciso (que são muito perfumadas) pois o pão alimenta o corpo, mas as flores alimentam a alma"

O AMOR É DOM DIVINO!!! AMEMO-NOS! SINTAM-SE TODOS BEM ABRAÇADOS!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sobre a Felicidade e Amigos...







"Aos Amigos:

Sabe amigos, FELICIDADE não é uma sensação constante. Ela se encontra em 'horinhas de descuido', em momentos (in) oportunos...como quando estou com vocês!
A ausência de felicidade, apesar de momentaneamente dolorosa, não nos destrói por completo: só a valoriza em sua essência, em seu sentido!
Felicidade de ter o Sol, de ver a Lua, o Céu azul, abraçar uma árvore, ser beijado por uma borboleta, visitado por um beija-flor, ler um bom livro, ouvir uma boa música, comer chocolate (apesar das espinhas), ver um filme abraçadinho, rir de uma boa piada ou de alguma besteira que se soltou dos lábios de alguém, de estar com a pessoa amada, de beija-la...
A ausência da felicidade não deve jamais nos tirar a alegria, porque a alegria é dom permamente do espírito humano, enquanto que IN-felicidade é apenas uma questão de prefixo.
Abraços a Todos e Obrigado pelos momentos de Felicidade!!!!"

Gustavo Leão

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O LUTO

Perdoem-me a franqueza de comentário, mas acho o Luto tão racista... Porque a sua cor tem que ser preta???
Creio que seria tão mais fácil se o Luto fosse com uma cor mais viva, como o amarelo, ou o rosa, ou verde...Pelo menos mascararia um pouco o seu sentido, dessa forma 'quem sabe' doeria menos, não é? Mascarar a dor, como fazemos dentro de nós mesmos tantas vezes, sorrindo um poço de lágrimas...
Luto já é uma palavra doída, tanto quanto o Fim...O Fim dói, o Adeus também dói!
Sabe...não gosto dessas palavras, não gosto do Adeus, pois é um 'tchau' sem reencontros.
Não gosto também do Fim, pois o Fim é o início das lacunas.
Lacunas...Taí outra coisa terrível!
O término! o fim é doloroso por si só, também pela morte de sonhos e mais ainda pela certeza das lacunas...Lacunas no celular, nas manhãs ao acordar, nos finais de semana...
Lacunas de carinhos, de conversas, de companheirismos, de sonhos...de risos...de 'brigas'...de sexo...
Até que os dedos se 'desapeguem' da memória, os digitos daquele número de celular, haverá luto!
Até que os Finais de Semana encontrem outro sentido, haverá luto!
Até que as manhãs e as madrugadas tenham números para realizar chamadas, haverá luto!
Até que me acostume com a ausência de conversas, risos, charmes, cumplicidades, haverá luto!
Até que eu volte a acreditar, haverá Luto!


Luto é dolorido...Deveria ser colorido...

Mas muita coisa não se esquecerá, até pela urgência em se esquecer delas. A ansiedade em chegar, a dor em partir, a delícia de fazer compras, de cozinhar, de sair...de ver um por-do-sol (que nao foi visto), de pegar na mão durante um filme no cinema, de ser acordado de um pesadelo, de receber elogios, de ser 'assediado', de receber arrepio nas costas e carinho nas orelhas, de conversar sobre medo, sociedade, romantismo, pos-modernidade e outras tantas coisas. Sobre esperar nascer botoes de rosas, de levar rosas, de fazer surpresas, poesias, de enfrentar os perigos da estrada...Muita coisa não se esquecerá, vou tentar guardar num canto bem escuro do meu quarto, até que decida limpá-lo novamente de todo medo, de todo trauma, de toda magoa, de toda desilusão! Sei que mesmo me achando forte o suficiente, o 'baque' será inevitável.

Até que aprenda de novo a ser eu mesmo!

Perdão com toda minha sinceridade, Obrigado com toda minha cumplicidade, Adeus com toda minha saudade!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Adeus


Uma tristeza me sucumbiu a alma
Ao sentir que teu amor não era inteiro
Por pensar que era forte e verdadeiro
Te engoli vorazmente, sem calma
Amor traiçoeiro...

Sonhei tanto com nosso futuro
Desejei muitíssimo te dar a felicidade
Mas em você (creio eu) não havia verdade
Não há amor em um coração duro
Que Fatalidade...

Amas outro alguém além de mim
Com o qual não posso combater
Porque o cavalheiro ama você
E eu perderia sempre no fim
Enfim...

Tantos outros nas tuas mãos passaram
Como eu, cheios do fruto da esperança
Decerto sonhavam te pôr uma aliança
Chegaram, amaram... ‘passaram’
Pesaram na Balança...

Agora chegou a minha vez...Sim, Eu!
Notório teu desejo pelo cavalheiro
Serei agora o teu amor derradeiro
Dir-te-ei o quanto que me doeu
Dar-te-ei o meu Adeus...
Adeus!


                                                               (Gustavo Leão)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um tributo ao amor

Oh, amor dos meus dias
Estrela cadente de todas as noites
Que não haja em ti algum açoite
E não falte em nós, a alegria!

Nunca sofra o teu pobre coração
Que a Paz nele sempre reine
Que esse amor em mim queime
E faça de mim teu protetor e guardião!

Se te apagares em lágrimas abundantes
E te afligires com o teu futuro
Faças de mim o teu Porto Seguro
Serei então a tua estrela Rutilante!

Do meu carinho, o sentimento mais belo
Entrego-te desejoso todos os dias
Presenteio-te com todas as poesias
Torno o meu abraço, teu Forte Castelo!

                                    (Gustavo Leão)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sem nome

Meu amor, quando te vejo
Me parece que num lampejo
Em pensamento, teu nome chamo
Então percebo que Te Amo!

Quando é hora da despedida
Chega dói-me a tal partida
Dói como quando brigamos
E percebo que te amo!

Quando toca minha pele
Rogo ao tempo que espere
O tempo que nos abraçamos
Pois sinto forte que te amo!

Quando beijas os meus lábios
Como quem lê um alfarrábio
Do teu carinho, o meu Recamo
Digo logo que te amo!

Enrubesce-me da pele, a palidez
Toma-me como a primeira vez
Que assim nos encontramos
Retorna-me em palavras doces:
Meu amor, como te amo!!!!

                                   (Gustavo Leão)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Só Você...


Teus olhos são minha luz
Teus lábios meu alimento
Teu amor, minha alegria
Teu sorriso, contentamento
Agora o que eu posso fazer?
Com você eu fico sem ação
Sem você eu fico sem noção
Seu beijo de criança roubou meu coração
Nem sei mais como te chamo:
Se de amor ou de ladrão!

                                       Gustavo Leão