Onde fostes, homem tão amado?
De mim teu cheiro se ausentou
Nada em meu corpo, enfim, restou
Exceto este coração apertado
De tão distante...teu coração nem ouço
Procuro em areias o tempo aguardado
A libertar-me deste peito tão pesado
Essa saudade, irremissível calabouço
Fico a imaginar teu retorno tao desejado
Como estará teu corpo? cheiroso, suado?
Anseio por fazer-me então amado
Correrei veloz a me jogar em teus braços.
Quisera eu tomar-te com fúria desmedida
O corpo, tal qual, cobertor de pele viva
Grudar-te ao meu, com cola de Saliva
Costurados, para sempre, na linha da vida
Contrastando-me o corpo, esta noite fria
Queimo a pele (e o osso) de vontade insaciável
Tendões e nervos aguardam o inevitável:
Te espero em minha cama até o fim do dia.
Gustavo Leão
Que linda poesia Guh! Parece que em seu pensamento as palavras não tem limites...esse eh o teu mundo meu lindo!!! O mundo do ilimitável, do profundo.Parabéns!!!!
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