quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ensaio Sobre o Ciúme

Use, meu amor, por favor, a razão
Sabes pleno da dor que me assume
Porque, então, enches-me de ciúmes
Perfurando-me o pobre coração?


Peço-me a mim que eu tenha calma.
Teu corpo possuído por outros homens
Fere-me numa dor que não tem nome
Inflama-me, dilacera a minha alma!


Piedade, meu amor, eu imploro
Pois lembrar-me de tua história
Acorda o ódio que me aflora
Pelo muito (e tanto) que te adoro.


E rasgo-me de ódio, então
E não consigo sentir Paz,
Ao ver tantas outras digitais
Marcadas no teu coração...
Esse desejo de esquecer que me acelere
A arrancar, logo, a tua pele
E libertar-te-me desta prisão!

                                  (Gustavo Leão)

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