terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ansiedade

Perdoa-me o costume, precioso cavalheiro
A ansiedade que possui-me os sentidos
Meu desejos abarrotados de pedidos
Torna este amor como se fosse o derradeiro

Arquiteta-nos um futuro, sem a tua permissão
Acende velas, faz jantares e surpresas
Deixam-me dispersas todas minhas defesas
Apenas pelo anseio de possuir teu coração

E por parecer decerto um tanto exitante
Meu coração desiste da coragem que o compete
Mergulhando em mim a angustia que me desce
Mantenho-me dolorosamente distante

Mas quando novamente cantar o teu rouxinol
E esqueceres de todo o tanto que já sofreu
Veremos ,diariamente, o nosso por-do-sol
Trazer-te-ei todo dia entregas de rosas
Tendo, em cada pétala, um beijo meu

                                                (Gustavo Leão)

Um comentário:

  1. Não preciso mais falar que sou fã de suas poesias não é? Vamos cifrá-las..rsrs - Adeilson!

    ResponderExcluir