quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aos Falsos Amigos

Fure-me os olhos, furo-te a testa
Cuspo na tua boca o veneno que me resta
Faça-me intrigas, fazer-te-ei ameaças
Amaldiçoo teu nome te calo com mordaças!

Nao te digo que mereces a morte
Tampouco um rápido sofrimento
Antes seja o teu duradouro e lento
Rompendo-te a alma em recorte

Compro-te vela, caixão e jazigo
E festejo logo a tua derrota
Pois minha alma é sempre devota
Da morte aos falsos amigos!

Gustavo Leão

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